A rastreabilidade esteve na pauta da Abrapa, pela primeira vez, no Fórum da Cadeia Têxtil, em 2002. Na ocasião, demonstrando visão de futuro, a associação se comprometeu, entre outras medidas, a trabalhar na implantação de um sistema que permitisse a identificação e rastreamento dos fardos.
Era uma necessidade para melhorar a competitividade num momento em que nosso algodão iniciava a retomada, em grande escala, do mercado externo, para fazer frente às exigências dos novos compradores quanto à garantia de origem do algodão brasileiro. A essa altura, era vista também como um ganho para a indústria têxtil nacional.
A iniciativa resultou no Sistema Abrapa de Identificação (SAI), implantado dois anos depois, em 2004. A partir de então, o SAI vem apresentando uma evolução constante e é, hoje, uma referência em projeto de rastreabilidade.
Classificação e rastreabilidade em pauta
Representantes dos laboratórios, da Abrapa e Anea na primeira reunião do programa SBRHVI - 09/02/2010
Classificação de padrão internacional e maior competitividade
O Brasil adota o padrão de classificação internacional de algodão, equiparando-se aos principais países produtores e aumentando a competitividade da nossa pluma.
Novo padrão de classificação foca em identidade e qualidade
Entra em vigor o regulamento técnico de identidade e qualidade para a classificação do algodão em pluma. Com a medida, o Brasil passa a adotar uma aferição de reconhecimento internacional.
Em parceria com a BM&F, Abralg, Anea e Abit, a Abrapa elabora um estudo e divulga uma tabela de equivalência entre o padrão antigo e o novo de classificação de algodão.
Entra em operação o Sistema Abrapa de Identificação
O Sistema Abrapa de Identificação (SAI), criado pela Abrapa em 2004, permite o rastreamento da origem do algodão através da etiqueta aplicada aos fardos de algodão beneficiado.
SAI ganha melhorias no sistema
O Sistema Abrapa de Identificação (SAI) incorporou uma série de melhorias e passou a operar com mais funções. A partir da nova plataforma ganhou-se em agilidade, transparência e eficiência no processo.
Novo código de barras aumenta a segurança
O padrão GTIN, utilizado até 2010, foi substituído pelo padrão SSCC - Serial Shipping Container Code, gerenciado pela GS1 Brasil. O novo padrão aumentou a segurança na rastreabilidade, é considerado mais simples e prático quando comparado ao anterior e ainda apresenta baixo investimento na implantação.
SAI recebe o Prêmio Automação
A Abrapa é premiada na 14ª edição do Prêmio Automação, da GS1 Brasil, na categoria “Parceria”, pelos resultados da utilização do sistema GS1 na cadeia produtiva do algodão.
Na foto, João Luiz Ribas Pessa (direita) recebe, em nome da Abrapa, o XIV Prêmio Automação (novembro de 2011).
Evolução do SAI chega ao smartphone
A evolução, que começou com melhorias no formato e layout da etiqueta, melhorou também a rastreabilidade, com a criação do aplicativo SAI-Mobile para as plataformas IOS e Android, permitindo a leitura da etiqueta e rastreamento dos fardos com smartphones.
Pedidos de selos ABR começam a ser realizados via sistema SAI
As solicitações de selos do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) passaram a ser realizadas via sistema SAI. A partir da centralização dos pedidos em um único sistema, ganhou-se em agilidade e conveniência para os usuários.
SAI recebe o Prêmio Automação pela segunda vez
A Abrapa ganhou novamente o Prêmio Automação da GS1 Brasil - 16ª edição. Dessa vez, na categoria “Upstream”, pelos resultados da utilização do sistema GS1 na cadeia produtiva do algodão.
Na foto, João Carlos Jacobsen Rodrigues (esquerda) recebe, em nome da Abrapa, o XVI Prêmio Automação (novembro de 2013).
SAI ganha manual de identidade visual e de produção da etiqueta
A etiqueta também foi contemplada com melhorias, focando o padrão de cor. Com a criação do Manual de Identidade Visual e de Produção da Etiqueta do SAI, a Abrapa visa a padronização da impressão pelas gráficas credenciadas.
De acordo com o Sistema Abrapa de Identificação, a safra 2015/2016 registrou um total de 207 Algodoeiras ativas
De acordo com o Sistema Abrapa de Identificação, a safra 2016/2017 registrou um total de 201 Algodoeiras ativas
O sistema SAI passa por novas atualizações para melhor atender as demandas do setor
Total de algodoeiras ativas por estado na safra 2017/2018: Bahia – 43 Goiás – 15 Maranhão – 3 Minas Gerais – 11 Mato Grosso do Sul – 7 Mato Grosso – 119 Piauí – 2 Roraima – 1 São Paulo – 1 Tocantins – 5
A safra 2017/2018 contou com 207 algodoeiras ativas no sistema SAI, um crescimento de 3% em relação à safra 2016/2017.
Total de algodoeiras ativas por estado na safra 2017/2018: Bahia – 43, Goiás – 15, Maranhão – 3, Minas Gerais – 11, Mato Grosso do Sul – 7, Mato Grosso – 119, Piauí – 2, Roraima – 1, São Paulo – 1, Tocantins – 5
A rastreabilidade ganha novas informações de consulta pelo código de barras, com a integração do sistema SAI aos sistemas SBRHVI, Sinda e ABR.
Agora com o código de barras da etiqueta SAI é possível obter além de dados do fardo, informações de origem da produção, dados da algodoeira, dados do laboratório e dados de classificação HVI. Essa é mais uma medida da Abrapa, em conjunto com as associações estaduais, para oferecer maior transparência ao mercado nacional e internacional da fibra. Obs.: A consulta de rastreabilidade do fardo, pode ser realizada apenas pelo portal Abrapa mediante código de barras.
Para acompanhar o crescimento de área e produção da safra 2018/2019, as algodoeiras ativas no sistema SAI tiveram um crescimento de 19% em 2019, passando de 207 para 247
Total de algodoeiras ativas por estado na safra 2017/2018: Bahia – 49, Goiás – 17, Maranhão – 3, Minas Gerais – 16, Mato Grosso do Sul – 8, Mato Grosso – 139, Piauí – 3, Rondônia – 2, Roraima - 1, São Paulo – 2, Tocantins – 7