A rastreabilidade esteve na pauta da Abrapa, pela primeira vez, no Fórum da Cadeia Têxtil, em 2002. Na ocasião, demonstrando visão de futuro, a associação se comprometeu, entre outras medidas, a trabalhar na implantação de um sistema que permitisse a identificação e rastreamento dos fardos.
Era uma necessidade para melhorar a competitividade num momento em que nosso algodão iniciava a retomada, em grande escala, do mercado externo, para fazer frente às exigências dos novos compradores quanto à garantia de origem do algodão brasileiro. A essa altura, era vista também como um ganho para a indústria têxtil nacional.
A iniciativa resultou no Sistema Abrapa de Identificação (SAI), implantado dois anos depois, em 2004. A partir de então, o SAI vem apresentando uma evolução constante e é, hoje, uma referência em projeto de rastreabilidade.
Classificação e rastreabilidade em pauta
A Abrapa propõe, no Fórum da Cadeia Têxtil, a implantação da classificação internacional de algodão por instrumentos, a padronização das embalagens e a implantação de um sistema de rastreabilidade dos fardos.
Classificação de padrão internacional e maior competitividade
O Brasil adota o padrão de classificação internacional de algodão, equiparando-se aos principais países produtores e aumentando a competitividade da nossa pluma.
Novo padrão de classificação foca em identidade e qualidade
Entra em vigor o regulamento técnico de identidade e qualidade para a classificação do algodão em pluma. Com a medida, o Brasil passa a adotar uma aferição de reconhecimento internacional.
Em parceria com a BM&F, Abralg, Anea e Abit, a Abrapa elabora um estudo e divulga uma tabela de equivalência entre o padrão antigo e o novo de classificação de algodão.
Entra em operação o Sistema Abrapa de Identificação
O Sistema Abrapa de Identificação (SAI), criado pela Abrapa em 2004, permite o rastreamento da origem do algodão através da etiqueta aplicada aos fardos de algodão beneficiado.
SAI ganha melhorias no sistema
O Sistema Abrapa de Identificação (SAI) incorporou uma série de melhorias e passou a operar com mais funções. A partir da nova plataforma ganhou-se em agilidade, transparência e eficiência no processo.
Novo código de barras aumenta a segurança
O padrão GTIN, utilizado até 2010, foi substituído pelo padrão SSCC - Serial Shipping Container Code, gerenciado pela GS1 Brasil. O novo padrão aumentou a segurança na rastreabilidade, é considerado mais simples e prático quando comparado ao anterior e ainda apresenta baixo investimento na implantação.
SAI recebe o Prêmio Automação
A Abrapa é premiada na 14ª edição do Prêmio Automação, da GS1 Brasil, na categoria “Parceria”, pelos resultados da utilização do sistema GS1 na cadeia produtiva do algodão.
Na foto, João Luiz Ribas Pessa (direita) recebe, em nome da Abrapa, o XIV Prêmio Automação (novembro de 2011).
Evolução do SAI chega ao smartphone
A evolução, que começou com melhorias no formato e layout da etiqueta, melhorou também a rastreabilidade, com a criação do aplicativo SAI-Mobile para as plataformas IOS e Android, permitindo a leitura da etiqueta e rastreamento dos fardos com smartphones.
Pedidos de selos ABR começam a ser realizados via sistema SAI
As solicitações de selos do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) passaram a ser realizadas via sistema SAI. A partir da centralização dos pedidos em um único sistema, ganhou-se em agilidade e conveniência para os usuários.
SAI recebe o Prêmio Automação pela segunda vez
A Abrapa ganhou novamente o Prêmio Automação da GS1 Brasil - 16ª edição. Dessa vez, na categoria “Upstream”, pelos resultados da utilização do sistema GS1 na cadeia produtiva do algodão.
Na foto, João Carlos Jacobsen Rodrigues (esquerda) recebe, em nome da Abrapa, o XVI Prêmio Automação (novembro de 2013).
SAI ganha manual de identidade visual e de produção da etiqueta
A etiqueta também foi contemplada com melhorias, focando o padrão de cor. Com a criação do Manual de Identidade Visual e de Produção da Etiqueta do SAI, a Abrapa visa a padronização da impressão pelas gráficas credenciadas.